quinta-feira, 6 de dezembro de 2007

Vento de Outono




















Ficou quieta.
Os pés enraizaram no chão,
pesados,
sob as pedras gastas da calçada.
O céu escureceu os seus olhos
que fitavam as folhas secas,
pobres de vida.
Ficou ali gélida e sonâmbula,
não sei quanto tempo passou...
E pensou no para quê ser verdadeira
se tudo o que mais brilha
lhe foge entre os dedos das mãos
como vento de outono.

Su

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