Este blog não pretende aqui ser nenhuma obra literária de grande porte mas sim um desabafo ou um grito do nosso dia a dia.Para mim e para todos os que se transparecem ao escrever na sua forma mais elementar e mais simples,de sentimento puro. Namasté a todos!
domingo, 25 de dezembro de 2011
quinta-feira, 3 de novembro de 2011
Quote of the day or the night
quarta-feira, 2 de novembro de 2011
Sem amor
Se num dia de frio...
Se num dia de frio
o teu coraçao gelar,
abre-te ao sol veraneante
e a tua alma será a de um dia de verão.
As tuas palavras escondem-se da tua boca,
quando os teus olhos são como as cores da primavera
e os cabelos que caem nos teus ombros
como castanhas folhas de outono.
Não deixes a tua vida viver numa tarde fria de inverno
quando o teu mundo pode sempre ter o sabor das 4 estações
e é acompanhada pelas mais belas brisas, ventos,
que te sopram o teu bem.
SU
terça-feira, 12 de julho de 2011
As Pedras
A árvore da vida
Um dia só vivido por nós já é uma vida...
Não me canso de dizer:
respirem fundo e agradeçam por ver todos os dias mais um nascer do sol.
Até chegar o meu último dia eu agradecerei
e quero olhar para trás e poder dizer que pouco me escapou pelas mãos e
que me amei tanto quanto pude. Mesmo nos dias menos bons. Amem-se!
SU
Cante, chore, dance...
quarta-feira, 6 de abril de 2011
Tudo o que pode...
terça-feira, 29 de março de 2011
Notícia do livro sobre Fernando Pessoa
O livro só sai em Abril mas já está a causar polémica: ‘Fernando Pessoa: uma quase autobiografia’, que o brasileiro José Paulo Cavalcanti escreveu ao longo de oito anos de trabalho e cinco horas de escrita diária – com várias viagens a Lisboa por ano – retrata o poeta como um homem “sem imaginação”, que escreveu apenas sobre pessoas e locais que existiam, e um homossexual latente, que visitava os bordéis mas tinha pouco entusiasmo pelo sexo oposto.
Ao longo de quase 700 páginas – em que o brasileiro diz ter procurado escrever o livro que gostaria de ler – Cavalcanti usou centenas de citações do poeta, sempre entre aspas, e muitos depoimentos de pessoas que conviveram com o poeta. Alguns deles poderão surpreender o leitor.Como, por exemplo, a revelação, supostamente feita por António Botto – amigo do poeta e homossexual assumido (apesar de ser casado) – de que Fernando Pessoa teria um pénis muito pequeno, o que lhe causava alguns embaraços.
Segundo o próprio Cavalcanti, muito pouco no livro é da sua lavra, embora neste livro lance a teoria de que Fernando Pessoa teria, afinal, muito mais heterónimos do que vulgarmente se julga.
Polémica, também, é a sua afirmação de que o autor de ‘A Tabacaria’ tinha falta de imaginação.
“Eu lia e pesquisava. Sempre que encontrava num poema qualquer referência, ia procurar para saber se aquele lugar ou aquela pessoa existam de facto. E existiam mesmo. Acabei por chegar à conclusão de que Fernando Pessoa foi o escritor com menos imaginação com quem tive contacto em toda a minha vida. Ele viveu tudo o que escreveu. Não inventou nada.”
O livro de José Paulo Cavalcanti, membro da Academia Pernambucana de Letras, será apresentado no âmbito da exposição ‘Fernando Pessoa: Plural como o Universo’, que já esteve patente em São Paulo e que chegou este fim de semana ao Rio de Janeiro, mais propriamente no Centro Cultural Correios, onde pode ser visitada até 22 de Maio.
in Correio da Manhã
É realmente de lamentar que este escritor esteja a lançar esta polémica para obter protagonismo para vender o seu livro.
O mais grave aqui não é a especulação sobre a possível homossexualidade do poeta.
Pessoa tem dos mais belos poemas que li, não percebo a afirmação de Calvacanti sobre a sua falta de imaginação.
Todos os poetas escrevem com base em algo da sua própria experiência interior e exterior.
domingo, 27 de março de 2011
Eyeless
19 Março
Outro dia
Oiço teus passos pesados
num outro dia.
Hoje viro as costas,
encosto-me na porta apenas.
Sinto tuas mãos cheias de nada
num outro dia.
Hoje pego no meu livro,
saio em busca de um horizonte apenas.
Já te amei há muito tempo.
O teu peito tem silêncio.
A noite é uma criança e eu caminho
nas pegadas da flor da manhã.
SU
sexta-feira, 18 de março de 2011
Dizzy
Dói-me quem sou...
Dói-me quem sou. E em meio da emoção
Ergue a fronte de torre um pensamento.
É como se na imensa solidão
De uma alma a sós consigo, o coração
Tivesse cérebro e conhecimento.
Numa amargura artificial consisto
Fiel a qualquer ideia que não sei,
Como um fingido cortesão me visto
Dos trajes majestosos em que existo
Para a presença artificial do rei.
Sim, tudo é sonhar quanto sou e quero.
Tudo das mãos caídas se deixou.
Braços dispersos, desolado espero.
Mendigo pelo fim do desespero,
Que quis pedir esmola e não ousou.
Fernando Pessoa
quarta-feira, 16 de março de 2011
Disfarce
Os olhos insistem em permanecer abertos
mais uma noite lendo poemas incessantes
ao som do meu doce Vivaldi ou Chopin
Se fecho os olhos, aveludados os teus
se enlevam em minha fronte.
Se minha boca se cala, logo
a tua se abre num sorriso
ao som de Mozart ou Pachelbel
num respirar dormente em forma de suspiro...
Se a minha lívida mão se apoquenta
com o tocar leve de teus dedos
numa valsa de Strauss ou Ravel,
teu olhar quente basta para a acalmar.
E eis que um beijo é disfarçado na dança...
SU
Crepúsculo
Crespúsculo
É quando um espelho, no quarto,
se enfastia;
Quando a noite se destaca
da cortina;
Quando a carne tem o travo
da saliva,
e a saliva sabe a carne
dissolvida;
Quando a força de vontade
ressuscita;
Quando o pé sobre o sapato
se equilibra...
E quando às sete da tarde
morre o dia
- que dentro de nossas almas
se ilumina,
com luz lívida, a palavra
despedida.
Este foi o "poema ao acaso" que me calhou hoje de David Mourão Ferreira.
Podem experimentar em www.astormentas.com
sexta-feira, 11 de março de 2011
Escada
Pedacinhos
Não adormeço à noite,
salto de um pensamento para o outro...
e continuo a apanhar todos os pedacinhos do chão
das memórias que insistem em ficar.
E quando te vejo em redor de mim
vejo-o de olhos cerrados
pois se os abro, apenas vejo o candeeiro
do meu frio quarto, balançando.
E que posso fazer? Até a lua grita o teu nome
de tão contra mim que está
porque o coração renuncia a estes sentimentos
que ela durante séculos abençoou na prata da sua luz...
Até estas paredes nuas são as que confessam
aquilo a que não me permito ouvir...
hoje o mundo está contra mim, até o vento
sussurra palavras doces sobre o teu cheiro.
E mesmo assim, de repente
solta-se um sorriso meu
quando me dou conta que realmente é demais...
é demais ter a sorte de não te ter.
É que assim tens-me sempre em ti.
SU
terça-feira, 8 de março de 2011
Pássaro
terça-feira, 22 de fevereiro de 2011
Sim, sei bem...
E de novo...
E de novo acredito
que nada do que é importante
se perde verdadeiramente.
Apenas nos iludimos, julgando ser donos das coisas,
dos instantes e dos outros.
Comigo caminham todos os mortos que amei,
todos os amigos que se afastaram,
todos os dias felizes que se apagaram.
Não perdi nada, apenas a ilusão de que tudo podia ser meu para sempre.
Miguel Sousa Tavares
Súplica
Agora que o silêncio é um mar sem ondas,
E que nele posso navegar sem rumo,
Não respondas
Às urgentes perguntas
Que te fiz.
Deixa-me ser feliz
Assim,
Já tão longe de ti como de mim.
Perde-se a vida a desejá-la tanto.
Só soubemos sofrer, enquanto
O nosso amor
Durou.
Mas o tempo passou,
Há calmaria...
Não perturbes a paz que me foi dada.
Ouvir de novo a tua voz seria
Matar a sede com água salgada.
by Miguel Torga
domingo, 20 de fevereiro de 2011
...
E por andas tu que já não sei de ti há que tempos?
Sei bem que te encontras num desses dois planetas.
E talvez no mais pequeno que é aquele que tem
tudo a ver contigo.
E pronto, como sei perfeitamente que sabes que é
contigo (nunca foram precisas muitas palavras), só
para que saibas que espero de coração que estejas bem.
Apesar de terem sido essas mesmas palavras que causaram
grandes discórdias e ainda por cima que inutilidade de sentido
esteve presente em tais passadas frases. Enfim...
SU
Far but close
One time i tought i knew love...
What a fool i was.
I fell in the arms of deception,
illusion and bitterness.
But you were my ray of light and within
a moment i saw the true meaning of so many things.
Even you are so far from me i can feel you.
Even you are away, you are in me.
I thank you so much for everything
you have showed me even with all our big little differences...
Many barriers break us apart, now there is even a sea :)
There is no distance that can make me forget about you
and you have a special place in my heart, a big one!
Now and forever, for you, my kiss travels a thousand miles
Yours,
SU
sábado, 19 de fevereiro de 2011
Crepúsculo
Como eu fico muda
com músicas que o vento vagabundo
traz na tua boca
cheias de harmonias astrais.
No silêncio repito
o teu nome como um bálsamo
e derramas um rio sobre mim
e confidências no crespúsculo
da manhã.
Rumor lento... raso de teus dedos
tocam num acorde o ser tu e eu
num verso murmurado ao teu ouvido.
Arrepios sucessivos se soltam
enigmáticos e despidos
na alvorada do amanhecer.
Mãos incandescentes tremem
num prazer que voa com o tempo
e traz memórias perdidas
de sonhos passados
na etérea canção do vento.
SU
quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011
Ser
Um ser só cresce na proporção em que amplia a sua
consciência, e sua consciência se amplia na
proporção em que o ser cresce.
Há aqui admiráveis permutas:
do mesmo modo que o Amor
se revela insaciável de Amor, assim também
toda a consciência se mostra insaciável de
elevação em Virtude e toda a elevação em
Virtude se mostra insaciável de consciência.
Sahara
sexta-feira, 14 de janeiro de 2011
Staralfur (Estrela da Manhã)
Que vídeo fabuloso...
Que triste é assistirmos à destruição do nosso Lar de braços cruzados...
Que se pense nisto Hoje pois Amanhã talvez seja tarde demais!
E em vez de uma estrela da manhã fulgurosa e brilhante teremos apenas...trevas.
Medos
Perdi o medo da chuva e assim ganhei a frescura da sua água.
Perdi o medo do vento e assim ganhei o seu cantar nas árvores.
Perdi o medo do silêncio e assim ganhei momentos de paz.
Perdi o medo do julgamento dos outros
e assim ganhei caminhos mais abertos de liberdade.
Perdi o medo de investir tempo "em coisas sem importância".
e assim ganhei o entardecer, estrelas, pedaços de luar,
águas rebrilhando ao sol, retalhos de canções...
Perdi o medo de dar-me integralmente,
temendo sofrimentos e cicatrizes
e assim ganhei a bendita multiplicação do meu tempo.
Perdi o medo de me expor
e assim ganhei mais confiança no que sou e no que podem ser as pessoas.
Perdi o apego às coisas materiais
e assim ganhei a alegria da simplicidade.
Perdi o medo da competição
e assim ganhei o sabor das vitórias e os ensinamentos das derrotas.
Perdi o medo de desbravar caminhos desconhecidos
e assim ganhei novas visões. E horizontes. E novos amigos.
Perdi o medo de dizer as minhas verdades frontalmente
e assim ganhei aqueles que a mim eram sinceros e leais.
Perdi o medo do dia de amanhã e assim ganhei o hoje!
Perdi o medo mórbido do "porque não fiz"?
e assim ganhei o pensamento para melhor fazer.
Perdi a segurança estúpida das minhas verdades únicas
e assim aprendi a ouvir os outros.
Libertei a força dos meus braços para os abraços fraternos e plenos de carinho
e assim senti duplicado o imenso e doce poder do amor.
Perdi o medo da morte e assim ganhei a VIDA!!!
BOM ANO
E mais uma vez atrasados chegam, os meus votos de um ano novo e feliz!
Pois também sei que nem tenho escrito nada como já alguns de vós
me têm chamado a atenção...mas realmente também não tenho tido vontade...
De toda a maneira tenho que vos desejar um ano cheio de esperança e vos relembrar que tenham força para empurrar as pedras do vosso caminho. A
a vida não é fácil mas há que manter bem viva esta vontade de continuar! Vem aí um ano novinho em folha, aproveitem para deitar no lixo tudo o que foi mau e vos magoou!
Eu repito mil vezes e hei-de repetir até à exaustão que este mundo é tão bonito
mas cabe a vós colori-lo da cor que pretendem... Amem, deixem-se ser amados...Sejam felizes|
Abracem este mundo maravilhoso...Ele é meu e teu, é NOSSO! :)
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