sexta-feira, 14 de março de 2008

Neblina


Por dentro dos braços do vento
Revolto,
Cinza.
O farol impõe-se no horizonte
No mar agitado, intocável.
E quantos o viram...
Quantos o veêm e verão...
A neblina te esconde,
O tempo te engole
E o mar te responde
Revolto,
Cinza.
Na espuma das ondas
Tudo te desaparece
E o grito da gaivota mais distante
No meu ouvido se mantém,
Inalterável
Até à hora da minha dormida
Torpe,
Dormente, cinzenta e revolta.
Su

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